Este trabalho monográfico estabeleceu um paralelo entre a filosofia existencialista 

de Sartre e os poemas de Augusto dos Anjos, utilizando a semântica para explorar 

a mentalidade do "Poeta da Morte". Desse modo, focamos em quatro poemas 

específicos: "O Morcego", "Versos Íntimos", "Solitário" e "Psicologia de um Vencido", 

os quais capturaram os anseios e angústias do autor. Investigamos, brevemente, o 

contexto histórico, literário, filosófico e semântico, para refletir sobre questões 

fundamentais como a vida, a morte e a ausência de sentido na existência humana, 

características centrais da filosofia existencialista do século XX. Concluímos, 

portanto, que esta análise não apenas destacou a interconexão entre diferentes 

áreas de estudo, enriquecendo o discurso, mas também fundamentou as ideias por 

trás de um jovem poeta brasileiro que enfrentou intensa dor e sofrimento interno. 

Essa análise evidenciou a conexão entre história, literatura, filosofia e semântica, 

enriquecendo o discurso sobre a condição humana. Augusto dos Anjos, com sua 

intensa dor e sofrimento interno foi apresentado como um precursor dos dilemas 

existenciais formalmente conceituados por Sartre. Este trabalho contribuiu para a 

compreensão da obra de Augusto dos Anjos, oferecendo uma nova perspectiva que 

iluminou a profundidade filosófica de sua poesia.